terça-feira, 17 de maio de 2011

Resultado do Desafio: Ag(o)radeço!

Para dar uma nova cara ao desafio, e deixar as coisas mais organizadas, tomei duas medidas!

A primeira, é uma explicação sobre o desafio, que você pode acessar clicando em 'Promoções', em nosso menu. Lá, todos poderão encontrar uma instrução clara de como o Desafio está acontecendo. Ainda assim, aqueles que tiverem dúvidas, poderão me contatar.

E a segunda, é que eu vou dedicar um post inteiro para a divulgação do ganhador, do seu argumento, e da minha explicação sobre o post em questão!

Pois bem, vamos lá!

Quem ganhou o desafio dessa vez foi a Juliane! (quem não sabia?)

Lá vai sua explicação:


[Agradeço] tem explicitamente sentido de AGORA-DESÇO. Talvez ele desça pro mar, já que só sobe uma vez por outra pra 'pegar ar', ar para respirar, ou uma bela de uma 'pegada de ar', uma raiva da braba!

Obrigado! Não necessariamente agradece, mas expõe seu sentido de 'obrigação' em ter que agir da maneira que descreve.

Nada! Nadinha.
Nada! Nadando. no imenso mar de nada, que nada!

Só mente = apenas mente, mente a minha mente sobre o que é água pra mim...
Ao mesmo tempo que possui sentido de SOMENTE, é somente a minha mente, que mente!

Só mente , mente só.

E mente sozinha.

No fim o peixe que não vive só de ar, deve descer, e a mente que mente, somente sobre a água, descobre que não é mole não!

E no final das contas agradece e desce, ainda que OBRIGADO, enfim.



Sendo assim, lá vai a minha explicação:

Se esse post tem um objetivo em si, seria brincar com o sentido da palavra "Obrigado". Obrigado, no sentido de agradecer, e obrigado, no sentido de não ter escolha.

Nos dias de hoje é cada vez mais claro a ideia de que fazemos coisas demais, andamos praticando pouco a questão de respirar! Logo, eu pensei na analogia de procurar comparar a nossa vida como a vida dos peixes, obrigados sempre a nadar, e as vezes, sobem à superfície para pegar mais ar, respirar.

São poucas as vezes que, hoje em dia, temos o privilégio de pensar, se deleitar com uma música, sentir o vento no rosto. E das vezes que temos oportunidade, são curtíssimas. É o tempo de respirar, e voltar pra o imenso nada, pra nadar.

E, forçado que somos a cumprir nossos objetivos, quebrar records mundiais todos os dias, nossa mente acaba sendo adestrada a acreditar que ainda assim, essa água que nos sufoca, que nadamos sem fim, é mole, e não temos o direito de reclamar.

Apesar de toda a tristeza e introspecção que mergulhamos ao ler o texto, a última estrofe nos indica uma esperança possível, talvez uma aceitação que água é mole, e que ela é o destino do peixe (nós). Mas não podemos aceitar que as águas nos levem, remamos contra, e ainda assim, agradecemos, pois ainda é possível encontrar nas forças dessa correnteza, a beleza de viver!


É isso!

Comentem sobre a ganhadora, sobre sua explicação, e a minha! E esperem o próximo DESAFIO!




quinta-feira, 12 de maio de 2011

Ag(o)radeço!

Obrigado!
E logo depois de nada, não tem de quê se orgulhar
Não tem de quê se aventurar, não tem...

Nada!
Agora desço pra realidade, nado no imenso nada
Subindo às vezes pra pegar mais ar, e só...

Só mente!
A minha mente sobre o que é água pra mim
Nem sempre água quer dizer algo que é mole, enfim

No fim, nunca vi peixe viver só de ar
Contra a maré, tô sempre a remar
Remanescendo sem poder e ter do que reclamar...

Obrigado!





sexta-feira, 6 de maio de 2011

Uma coisa puxa outra.

Apreço, preço que paguei
Pra ter sossego na vida.

Linda, ainda que real
E minha, na medida em que caminho.

Indo, preferindo não parar
E sentindo a existência me arrastar.

Hoje, amanhã, ontem, sei lá!
Tempo é medida pra pouco,
E pra ser pouco, lutam pra me ensinar.


(Fica pra vocês leitores, agora, o desafio de decifrar o significado, o sentido do que escrevo! Usem o espaço dos comentários para discutirmos!)